sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Viagem de núpcias muito atribulada!

O plano era simples. Ir, com o nosso lindo Peugeot 205 azul com umas "risquinhas" verde e vermelha (acho eu!), até ao Gerês.


Pararíamos nas cidades mas importantes afim de as visitar e de provar as suas especialidades gastronómicas. Que maravilha! Que alegria podermos fazer esta viagem sem darmos a mínima satisfação aos nossos pais.
As pessoas eram todas simpáticas. Devia estar estampada, nas nossas testas, a felicidade ingénua que sentíamos.
Ai! o Gerês, já tínhamos ouvido falar maravilhas desse sítio; a sua vegetação, o seu ar fresco e puro, as suas gentes, enfim. Passaríamos também pelo Porto, grande cidade! poderíamos provar as suas famosas "francezinhas" num dos seus mais característicos cafés...
Chegamos a Rio Maior, chegamos aos miseráveis semáforos da Nacional que passa por Rio Maior e, como era a subir, puxei o travão de mão, e pus o carro em ponto morto, só que, quando engatei a primeira, ele não andou mais! Nada! Chovia! Tínhamos uma fila de pessoas, dentro dos seus carros, atrás de nós, e agora? e agora? 
Tive de criar coragem, dirigi-me a minha noiva e perguntei-lhe: "importas-te de me ajudar a empurrar-me o carro para a berma?...a Cristina, ainda sem perceber o que lhe estava a acontecer, saiu do carro, abriu bem a porta e...passo a passo, no meio da lama, ajudou-me a chegar o carro para a berma.
Aquilo ficava no meio de uma zona industrial. Havia muito trânsito, muita confusão. Os primeiros, a seguir a nós, zangados, fugiram logo, até que um mecânico simpático propôs-nos rebocar o nosso lindo Peujeot afim de verificar o que se estava a passar  no motor. E assim foi!
Ficamos num hotel mesmo no centro de Rio Maior. E pensamos que, pelo menos, aproveitaríamos para provar alguma iguaria do sítio, foi a pior decisão que poderíamos ter tomado...